sábado, 5 de fevereiro de 2011

Shell inicia projeto inovador para distribuição de combustível no Estado

O novo modelo de distribuição de combustíveis da Shell começa a funcionar esta semana. O projeto que inicia-se no Espírito Santo conta com uma nova frota de veículos, com mais eficiência, segurança, agilidade e acima de tudo produtividade. Antes eram 13 veículos, com capacidade máxima de 35 m3. Agora serão sete carretas, cinco delas tem a capacidade de transportar 45m3 de combustíveis. O projeto foi desenvolvido pela empresa de logística AQCES.
A intenção é otimizar o transporte, diminuindo o número de veículos em circulação e aumentando a capacidade de armazenamento de combustível. Dessa forma, reduz o número de viagens até a base para carregamento, diminui a poluição e o impacto. O ganho de tempo em comparação ao carro antigo será de 31,25% e a redução de quilometragem rodada será de 16,66%
O veículo conta com  uma tração de 415 cavalos. Tem 16,4 metros de comprimentos e 3,8 de altura. A capacidade maior de carga líquida por veículo, significou um ganho de volume de 28,57% em comparação com o de 35m3. O investimento inicial do projeto é na ordem de R$ 2,5 milhões.
A ideia foi desenvolvida para o Espírito Santo e vai funcionar como um piloto. O gerente de vendas da Shell, Rafael Rebello afirma que serão feitos estudos para expandir o novo modelo de gestão para outros estados. A base de abastacimento do ES é nas dependências da Vale, e administrado pela BR distribuidora. A ideia de começar o projeto aqui, foi por considerar o pólo crítico.
Em bases consideradas pelos técnicos da Shell como normais, o tempo de abastecimento gira em torno de 50 minutos. No pólo de Vitória o tempo médio é de duas horas e meia. A intenção do novo projeto logístico em um primeiro momento não é reduzir o tempo, e sim reduzir o número de viagens, o que já desafoga o pólo. Atualmente no Estado existem 63 postos da Shell.
O diretor de projetos e Inovação da AQCES, Antônio Fiorini, contou que esse é um projeto inovador, que trabalha na lógica do fazer mais com menos. "Nossa equipe não seguiu o caminho tradicional, desafiamos o modelo e buscamos o diferencial na inovação e na excelência operacional. A distribuição com esse modelo de carreta é inédita", afirmou.
A Shell exigiu a da empresa que criou o projeto algo "radical". A AQCES entendeu como radical, o que Fiorine chama de equação. "Vimos que para atender a solicitação era preciso excelência no serviço e custo competitivo, com uma palavra chave: produtividade", declarou o diretor.

FONTE: ESHOJE

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